Resenha do filme: Sociedade dos Poetas Mortos
Diretor: Peter Weir
Roteiro: Tom Schulman
Elenco: Robin Williams, Ethan Hawke, Robert Sean Leonard, Allelon Ruggiero, Gale Hansen, Josh Charles
Origem: Estados Unidos
Ano: 1990
Gênero: Drama
Duração: 128 minutos
Avaliação: 5/5 Favorito!
Sinopse:
Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura. Porém, ele propõe métodos de ensino que incentivam seus alunos a pensarem por si mesmos e apresenta aos alunos a Sociedade dos Poetas Mortos. Isto acaba criando um conflito entre os diretores que ainda pregam o método antigo e conservador
Esse filme prendeu a minha atenção do início ao fim. Não sei o porquê, mas adoro essas histórias de professores que quebram paradigmas e ajudam os alunos, quando envolve literatura então, não preciso nem dizer que foi favoritado.
No início do filme é mostrada a rotina dos alunos na Welton Academy, todos os professores eram muito rigorosos e exigentes. Então vem a primeira aula do Sr. Keating (Robin Willians), professor de literatura, que simplesmente sai da sala e chama os alunos para irem com ele, atitude que os deixa confusos.
Podem me chamar de Sr. Keating, ou, se forem mais ousados, por Capitão, meu Capitão.
Sr. Keating apresenta aos seus alunos o termo Carpe diem (aproveite o dia) que vai muito além de uma simples frase.
Aporveitem o dia, rapazes. Tornem as vidas de vocês extraordinárias.
Esse conceito marcou os jovens, que acharam tanto a aula quanto o professor meio estranhos. A segunda aula do Sr. Keating, porém, foi ainda mais diferente. Eu adorei a cena, onde ele ensina que poesia é algo muito além do que se pode medir através de regras e que seus alunos devem aprender a pensar por si próprios, porque as palavras e as ideias podem modificar o mundo. E tem verdade mais bonita que essa?!
Não lemos e escrevemos poesia porque é moda. Lemos e escrevemos poesia porque fazemos parte da raça humana. E a raça humana está impregnada de paixão.
Pelo menos metade dos diálogos do filme são dignos de se tornarem citações pela mensagem que passam. Realmente, os ideais contidos nas palavras do Sr. Keating afetaram profundamente seus alunos que reativaram a Sociedade dos Poetas Mortos, depois de descobrirem que seu professor fazia parte dela.
Pouco a pouco se pode perceber mudanças nos jovens, que começam a lutar pelo que realmente querem. Duas histórias se destacam, a de Neil Perry (Robert Sean Leonard) que deseja ser ator e a de Knox Overstreet (Josh Charles) que está apaixonado por Chris.
Você irá torcer pelos personagens assim como eu, que torci muito, e o final irá te surpreender. Eu me emocionei bastante, o que é bem difícil de acontecer. Esse filme é daqueles que você assiste pela primeira vez e a sua forma de ver o mundo muda, ele te dá vontade de sair por aí fazendo o que se ama sem desperdiçar nem mais um segundo. Vale a pena não só assistir ao filme como o reassistir para gravar suas frases preferidas.
Adorei as várias mensagens que são transmitidas nesse filme! Também fiz um post sobre ele no meu blog http://aboutbooksandmore.blogspot.com.br/2017/01/opiniao-sociedade-dos-poetas-mortos.html
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